BAGAÇO DE CANA DE AÇÚCAR (Saccharum officinarum L.) NA ENSILAGEM DO CAPIM ELEFANTE (Pennisetum purpureum Schum) COM OU SEM INOCULANTE BACTERIANO

Rhamon Costa e Silva, Erllens Éder-Silva, Bruno Rocha de Moura, Expedido Danusio de Sousa, Emanuell Medeiros Vieira, Thais Silva Siqueira Nascimento, Francisco Helton Sá de Lima

Resumo


O objetivo foi avaliar o efeito dos diferentes níveis de capim elefante (Pennisetum purpureum Schum) e bagaço cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.) quanto ao uso do inoculante bacteriano sobre qualidade e conservação das silagens. Adotou-se um esquema fatorial 5 × 2 (com cinco níveis de inclusão de capim elefante 0, 20, 40, 60 e 80%; na ausência (I0) ou presença (I1) de inoculante bacteriano) adicionada de uréia, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, utilizando-se silos laboratoriais. Observou-se efeito significativo entre a interação da inclusão de capim elefante e o inoculante bacteriano sobre os parâmetros de condutividade elétrica, pH e perda por efluentes. Para análise de regressão obteve-se efeito para os parâmetros de condutividade elétrica (P<0,05), pH (P<0,01) e perda por efluentes (P<0,05) e o índice de recuperação da matéria seca (P<0,01) à medida em que se aumentou os níveis de inclusão de capim elefante. Conclui-se que o inoculante bacteriano é recomendável para promover uma rápida acidificação da silagem e reduzir perdas no processo fermentativo; os níveis de inclusão de capim elefante melhoram a qualidade da silagem de bagaço de cana; a inclusão de valores entre 60 e 80% do capim elefante melhora o valor nutricional e aumenta a recuperação da MS ensilada; esta é uma alternativa alimentar do rebanho no período de escassez de alimento.

 

Palavras-chave: Massa seca. Ruminantes. Sazonalidade. Valor nutricional. Volumoso.


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