CRESCIMENTO DE CLONES DA PALMA FORRAGEIRA ORELHA DE ELEFANTE MEXICANA (OPUNTIA STRICTA) E MIÚDA DOCE (NOPALEA COCHENILLIFERA) SUBMETIDO A TRÊS PREPAROS DE SOLO

Resumo

O longo período de duração das secas que ocorre na região Semiárida gera uma grande vulnerabilidade aos sistemas de produção de ruminantes. Isso ocorre devido a falta de planejamento estratégico, que limita a produção pecuária devido a falta de forragem, logo, a palma forrageira é um poderoso instrumento de apoio para a convivência no Nordeste, sendo fonte de energia e água na região. Em função do exposto, objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento inicial de duas espécies de palma forrageira, a Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta Haw) e a Miúda Doce (Nopalea cochenillifera) submetidas a três tipos de preparos do solo. O experimento foi instalado no campo da Fazenda Santa Marta, em Exú, Pernambuco. O delineamento experimental utilizado foi conduzido em blocos casualizados, distribuído no esquema fatorial 3x2 (sendo três preparos do solo - cova, grade e sulco; e duas espécies de palma forrageira: mexicana e miúda) em oito repetições e com as plantas cultivadas em solo ácido e em sequeiro. Foram analisadas as variáveis: número de cladódios, altura, comprimento, largura, perímetro e espessura do cladódio mais desenvolvido de cada vegetal após 60 e 90 dias do plantio. Os genótipos de palma forrageira e os preparos do solo apresentam comportamentos diferentes quanto as variáveis analisadas. Concluiu-se que para os 60 dias após o plantio a melhor interação entre preparo do solo e espécie de palma forrageira cultivada foi a do tipo cova para a espécie Miúda Doce e a do tipo grade+sulcador para a espécie Orelha de Elefante Mexicana. Para os 90 dias o melhor preparo do solo foi tipo cova para as duas espécies de palma forrageira.